A cantora teen Mallu Magalhães (15), que ficou popular neste ano após disponibilizar suas músicas na internet, está finalizando as gravações de seu primeiro álbum, no estúdio carioca AR, que deve sair em outubro, segundo assessoria.
O disco foi bancado por Mallu com a renda obtida ao licenciar sua música “J 1” para uma operadora de telefonia. Porém, a cantora não está sozinha, ela conta com o apoio do produtor Mario Caldato, que já trabalhou com artistas como Marisa Monte e Marcelo D2. E ele parece estar desempenhando bem seu trabalho.
“Ele tira exatamente os timbres que eu quero”, elogia Mallu, logo depois de ter ressaltado que grava seu CD com equipamentos similares aos usados na gravação de álbuns dos Beatles.
A cantora fez questão de levar equipamentos de gravação analógica (não mais usados na indústria fonográfica) ao estúdio AR. Assim, músicas como “Vanguart”, umas das raras cantadas em português, fossem captadas na ambiência ideal.
Conhecida pelas nuances de folk em suas músicas, Mallu Magalhães tem como principais influências Bob Dylan e Johnny Cash, e quis que seu álbum début tivesse a sonoridade típica dos anos 60.
As músicas oscilam entre o rock e o folk, cantado em inglês. Mas, para quem a conhece por seu hit virtual “Tchubaruba” e “Mr. Blue Eyes”, a faixa “O Preço da Flor” pode surpreender pela referência “marcelística”, como explica a cantora.
Marcelística tem a ver com o ex-Los Hermanos Marcelo Camelo, que a convidou para participar com sua voz em “Janta”, música inédita do primeiro disco solo do músico, que deve sair em setembro.
Após virar notícia em diversos veiculos de comunicação, Mallu recebeu propostas de grandes gravadoras, mas recusou todas (“as ofertas eram surreais”). Entretanto, a cantora não descarta a possibilidade de firmar parceria com uma companhia multinacional para distribuir seu disco e poder chegar a um público que permanece alheio aos efêmeros fenômenos musicais da internet.
Fonte: Vírgula
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